quinta-feira, 26 de julho de 2012
TRATAMENTO DE CANAL
O que é tratamento de canal?
Yahoo! Brasil – qua, 4 de abr de 2012 20:49 BRT Email
O tratamento do canal da raiz dentária consiste na retirada da polpa do dente, que é um tecido encontrado em sua parte interna. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta é removida, o espaço resultante deve ser limpo, preparado e preenchido. Este procedimento veda o canal. Alguns anos atrás, os dentes com polpas infeccionadas ou mortificadas eram extraídos. Hoje em dia, um tratamento de canal salva muitos dentes que de outra forma teriam sido perdidos.
Os casos mais comuns de polpa infeccionada ou morta são:
Dente quebrado
Cárie profunda
Dano ao dente, como um trauma forte, seja ele recente ou mais antigo.
Estando a polpa infeccionada ou morta, se não for tratada, pode se formar pus na ponta da raiz dentro do osso maxilar, formando um abcesso. O abcesso pode destruir o osso que circunda o dente, causando dor.
Como é tratado o canal?
O tratamento de canal é feito em várias etapas, realizadas em várias visitas ao consultório, dependendo do caso. São elas:
Primeiramente, é feita uma abertura na da parte posterior de um dente frontal ou na coroa de um dente posterior, molar ou pré-molar.
Em seguida a polpa infeccionada é removida (pulpectomia), o espaço pulpar e os canais são esvaziados, alargados e limados, em preparação para o seu preenchimento.
Se mais de uma visita for necessária, uma restauração temporária é colocada na abertura da coroa, a fim de proteger o dente no intervalo das visitas.
A restauração temporária é removida e a cavidade da polpa e canal são preenchidos permanentemente. Um material em forma de cone (flexível) é inserido em cada um dos canais e geralmente selado em posição com um cimento apropriado. Algumas vezes um pino de plástico ou metal é colocado no canal Na etapa final, uma coroa é geralmente colocada sobre o dente para restaurar seu formato e lhe conferir uma aparência natural. Se o dente estiver fraturado ou muito destruído pode ser necessário colocar um pino cimentado no canal antes da confecção da coroa.
Qual a durabilidade de um dente restaurado?
Os dentes restaurados podem durar a vida toda quando tratados adequadamente. Devido ao fato de ainda ser possível o aparecimento de cárie em um dente tratado, uma boa higiene bucal e exames dentários regulares se fazem necessários, a fim de evitar problemas futuros.
Como não há mais uma polpa viva que mantenha o dente hidratado, os dentes com raiz tratada podem se tornar quebradiços e mais sujeitos à fratura. Este é um importante aspecto a ser levado em conta quando for optar entre uma coroa ou restauração após o tratamento de canal.
Para se determinar o sucesso ou fracasso do tratamento de canal, o método mais confiável é comparar novas radiografias com aquelas tiradas antes do tratamento. Esta comparação mostrará se o osso continua sendo destruído ou se está sendo regenerado.
DENTINÇAO: OS CUIDADOS COMEÇAM DESDE BEBÊ.
Como cuidar dos dentes do bebê?
Yahoo! Brasil – qui, 22 de mar de 2012 19:02 BRT Email
Os bons cuidados bucais começam cedo na vida. Mesmo antes dos dentes do bebê nascerem, existem alguns fatores que podem afetar sua futura aparência e saúde. Por exemplo, a tetraciclina, um antibiótico comum, pode causar a descoloração ou manchas nos dentes. Por esta razão, não deve ser usada por mães que estão amamentando ou mulheres na segunda metade da gravidez.
Como os dentes do bebê geralmente nascem por volta dos seis meses de idade, não há razão para usar os procedimentos padrão da higiene bucal, ou seja, a escovação e o uso do fio dental. Mas, os bebês têm necessidade de cuidados bucais especiais que todos os pais devem conhecer. Entre esses cuidados estão a prevenção das cáries causadas pelo uso da mamadeira e a certeza de que seu filho está recebendo uma quantidade adequada de flúor.
O que são as cáries de mamadeira e como evitá-las?
São cáries causadas pela exposição freqüente a líquidos que contém açúcar, como o leite, as fórmulas comerciais preparadas para bebês e os sucos de fruta. Os líquidos que contém açúcar se acumulam ao redor dos dentes por longos períodos de tempo, enquanto seu bebê está dormindo, provocando as cáries, que primeiro se desenvolvem nos dentes anteriores, tanto da arcada inferior quanto da superior. Por esta razão, nunca deixe sua criança adormecer com a mamadeira de leite ou suco na boca. Ao invés disso, na hora de dormir, dê a ele uma mamadeira com água ou uma chupeta que tenha sido recomendada pelo seu dentista. Ao amamentar, não deixe o bebê se alimentar continuamente. E após cada mamada, limpe os dentes e as gengivas do seu bebê com um pano ou uma gaze umedecidos.
O que é o flúor? Como saber se meu bebê está recebendo a quantidade certa de flúor?
O flúor faz bem mesmo antes de os dentes do seu filho começarem a aparecer. Ele fortalece o esmalte dos dentes enquanto estes estão se formando. Muitas empresas de distribuição de água adicionam a quantidade de flúor adequada ao desenvolvimento dos dentes. Para saber se a água que você recebe em casa contém flúor e qual a quantidade de flúor que é colocada nela, ligue para a empresa de distribuição de água no seu município. Se a água que você recebe não tem flúor (ou não contém a quantidade adequada), fale com seu pediatra ou dentista sobre as gotas de flúor que podem ser administradas ao seu bebê diariamente. Se você usa água engarrafada para beber e para cozinhar, avise seu dentista ou médico. É possível que eles receitem suplementos de flúor para seu bebê.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
domingo, 1 de abril de 2012
H1N1, GRIPE A OU GRIPE SUÍNA
Influenza A H1N1: A nova Gripe (Gripe suína)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Diagram_of_swine_flu_symptoms-numbered.svg
1. Introdução
Desde abril de 2009 os noticiários têm dado ênfase a uma nova gripe que, segundo a Organização Mundial de Saúde, foi considerada uma pandemia, isto é, uma doença que afeta um grande número de pessoas ocorrendo, praticamente, em todo o mundo. Trata-se da gripe “A”, outrora denominada de gripe suína, uma vez que seu causador, o vírus H1N1, fora isolado pela primeira vez num porco, em 1930. Com as seguidas modificações em seu material genético, as chamadas mutações, o vírus tornou-se capaz de vencer a barreira interespecífica e, agora, infecta também seres humanos.
O índice de mortalidade da doença oscila entre 0,2 e 0,4% dos casos, o que está muito próximo da gripe clássica. Uma característica forte da gripe A é rápida instalação do vírus nos pulmões, o que ocasiona complicações respiratórias que merecem atenção especial, devido à severa insuficiência respiratória. Também podem ocorrer lesões graves nos músculos, o que pode afetar os rins e o coração, com risco de morte. Como os sintomas da gripe A se confundem com as de uma gripe comum, a procura por atendimento médico deve ser imediata, assim que os sintomas gripais ocorrem e a pessoa tem (ou teve) contato com pessoas que foram infectadas com o vírus influenza A ou, ainda, que moram em locais com registro de casos da nova gripe. Não é recomendado que a pessoa com sintomas passe 48 horas sem procurar atendimento médico. O alerta deve ser levado ainda mais a sério, caso a pessoa esteja inclusa em grupo de risco, que são:
* Idosos à Pessoas com mais de 65 anos apresentam maior vulnerabilidade de saúde em decorrência da idade.
* Crianças com menos de dois anos de idade;
* Gestantes;
* Obesos à as pessoas obesas, frequentemente, apresentam dificuldades respiratórias;
* Pessoas doentes do coração, dos pulmões, dos rins, com hipertensão ou diabetes;
* Pessoas com imunidade reduzida como, por exemplo, quem faz quimioterapia ou realizou algum transplante;
* Portadores de anemia falciforme.
2. Medidas Preventivas Básicas
De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença. Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe A.
Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiéis evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos.
E mais...
Sendo possível, disponibilizar álcool gel para alunos, professores e funcionários.
Evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
Evitar contato com outras pessoas (abraçar, beijar, etc.)
Manter superfícies limpas utilizando álcool gel ou solução clorada
É importante que o ambiente seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias
Manter portas e janelas sempre abertas para uma boa circulação de ar
Criar atividades lúdicas que ensinem as crianças a lavar corretamente as mãos
Mantenha hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física
Durante o período de afastamento evitar frequentar locais com aglomerados de pessoas ou visitar parentes e amigos (principalmente crianças, idosos, gestantes e pessoas com outras doenças)
Em locais em que a doença esteja ocorrendo, usar máscaras cirúrgicas (comuns)
Pessoas que já contraíram a doença estão naturalmente imunizadas como o que ocorre com outras doenças como a rubéola e a catapora. Contudo, caso o vírus sofra alguma mutação, originando nova cepa (termo comum na microbiologia e que tem o significado de variedade), a doença pode reincidir, como o que ocorre com a gripe comum, devido à grande variedade de cepas virais. Há vacina para a doença.
3. Grupos de risco
Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles:
Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sistema imunológico baixo.
Doentes crônicos
Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
Asmáticos
Portadores de doença obstrutiva crônica
Problemas hepáticos e renais
Doenças metabólicas
Doenças que afetam o sistema imunológico
Obesos
Molécula sintética que desativa tumores
Cientistas desenvolvem
molécula sintética que desativa formação de tumores
Barcelona,
28 fev (EFE).- Pesquisadores espanhóis sintetizaram uma molécula em laboratório
que ativa de forma controlada uma resposta imunológica contra a proliferação de
tumores.
A revista
de referência em pesquisa "The Journal of Immunology" publica as
conclusões do experimento, que demonstra a efetividade da nova molécula em
ratos, informou nesta terça-feira em comunicado a Universidade Autônoma de
Barcelona (UAB).
A equipe
de pesquisadores é formada por cientistas desta universidade e do Conselho
Superior Espanhol de Pesquisas Científicas (CSIC).
Após a
administração da molécula, os pesquisadores observaram nos ratos uma redução
drástica na formação de metástases nos pulmões.
Existe um
tipo de glóbulo branco, os linfócitos iNKT (Natural Killer T Cells), que lutam
contra as infecções e contra os tumores liberando proteínas, as citocinas, que
ativam a resposta imune, destruindo as células infectadas ou malignas.
Para
realizar este processo protetor, estes glóbulos devem receber um sinal de
ativação, como uma espécie de interruptor de luz que a ciência tenta criar de
forma artificial para poder controlar.
Os
cientistas trabalham há alguns anos em um glicolípido, o alfa-galactosiceramida,
que se acopla aos receptores e desencadeia a resposta imunológica, mas as
provas clínicas revelaram ultimamente que é pouco efetivo porque é potente
demais.
Os
pesquisadores da UAB e do CSIC desenvolveram uma molécula muito similar à
alfa-galactosiceramida, mas com pequenas mudanças em sua estrutura.
A nova
molécula, batizada como HS44, se encaixa bem aos receptores dos linfócitos iNKT
e se desassocia mais rapidamente, o que reduz sua potência e permite que se
ative de forma mais eficiente e controlada a resposta imunológica.
Nos
testes com ratos, a HS44 inibiu a metástases em pulmões, resultados que abrem
as portas a novas aplicações terapêuticas no futuro. EFE
experimento sobre osmose
Osmose
Este experimento tem por objetivo observar o
processo de osmose através da membrana de um ovo.
QUESTÃO PRÉVIA
É possível introduzir ou retirar matéria de um ovo
sem quebrá-lo ou perfurá-lo? Justifique sua resposta.
TEMPO PREVISTO – 4 a 5 dias.
MATERIAL E REAGENTES
2 béqueres de 300 mL (ou copos de vidro incolor)
1 colher de sopa
2 ovos de tamanhos iguais
250 mL de vinagre
PROCEDIMENTO
Lave um ovo somente com água e coloque-o num béquer
contendo cerca de 250 mL de vinagre. Durante 5 a 10 minutos, observe o que
acontece. Ocorre alguma reação química? Anote todas as suas observações. Deixe
o sistema em repouso por pelo menos um dia. Ao lado, deixe o outro ovo para
comparação.
Após um dia ou mais, observe se houve alterações no
sistema. Quais? Compare o tamanho do ovo mergulhado no vinagre com o do outro
ovo. Com cuidado, para não romper a membrana do ovo, retire o vinagre do béquer
segurando o ovo. Observe se o ovo ainda tem casca. A seguir, lave-o apenas com
água, recoloque-o no béquer e adicione cerca de 250 mL da solução fria
supersaturada de açúcar. Observe se ocorre alguma reação. O ovo flutua ou fica
no fundo do béquer? Deixe o sistema em repouso por pelo menos mais um dia. Após
esse período, retire cuidadosamente o ovo da solução de açúcar, lave-o e
compare seu tamanho com o do outro ovo.
Preparo
da Solução
Solução supersaturada de açúcar - adicione 250 g de açúcar a cerca de
250 mL de água quente e continue aquecendo e mexendo até que a dissolução seja
completa. A solução ficará amarelada e viscosa.
DISCUSSÃO
Na primeira parte deste experimento, após o consumo
da casca do ovo na reação com o ácido, o ovo fica envolvido apenas por uma
membrana. Essa membrana é semipermeável, pois permite a passagem da água de uma
solução mais diluída (meio hipotônico) para uma mais concentrada (meio
hipertônico): esse processo de transferência da água através da membrana
semipermeável é conhecido como osmose. No caso do ovo sem casca imerso no
vinagre, a água da solução (vinagre) entra no ovo porque a concentração de
solutos dentro do ovo é maior do que no vinagre. No caso do ovo inchado com
água, em contato com a solução de açúcar, a água sai do interior do ovo porque
a concentração de solutos no ovo agora é menor do que na solução.
O processo de osmose está presente em muitos
mecanismos de transporte celular, principalmente entre células vegetais e
microorganismos unicelulares. No caso dos vegetais ocorre o transporte de água
do solo úmido (meio hipotônico) para o interior da raiz (meio hipertônico). No
caso de microorganismos unicelulares, geralmente com concentrações de solutos
bem maiores que o meio externo (água doce), ocorre transporte contínuo de água
para o seu interior; para não estourar, o microorganismo precisa bombear para
fora o excesso de água. O contrário ocorre em microorganismos unicelulares de
água salgada, havendo gasto de energia para repor a perda de água para o meio
exterior mais concentrado, impedindo que o microorganismo murche.
OBSERVAÇÕES
1 - A casca do ovo é formada, em grande parte, de
carbonato de cálcio (CaCO3). Quando se coloca o ovo em contato com o
vinagre, observa-se a evolução de gás carbônico devido à seguinte reação:
2H+(aq) + CaCO3(s) ® CO2(g) +
H2O(l) + Ca+2(aq)
2 - Um fenômeno físico que também pode ser
observado no início do experimento, é a flutuação do ovo com casca, associada à
formação de uma camada de bolhas na superfície. Ocorre que a densidade do
conjunto ovo/camada de bolhas é menor que a densidade só do ovo. A este
fenômeno dá-se o nome de empuxo.
QUESTÕES
- Com relação ao aspecto
físico, qual a diferença de um milho verde cozido em água com sal de outro
cozido somente em água? Justifique.
- Como você pode usar o
fenômeno da osmose para a conservação de alimentos?
- Você acha que peixe de
água doce sobrevive em água do mar e vice-versa? Justifique.
- Do ponto de vista
biológico, por que a membrana do ovo tem que ser permeável?
- Você observou que o
ovo sem casca ficou submerso na solução de vinagre e flutuou na solução
saturada de açúcar. Explique porque.
RESPOSTAS
1.
O milho verde cozido em água com sal murcha devido à perda de água para
a solução, por osmose.
2.
A adição de sal à carne, por exemplo, faz com que a carne desidrate,
ficando imprópria para o desenvolvimento de microorganismos.
3.
Com exceção de algumas espécies que se adaptam aos diferentes meios,
não, por causa do fenômeno de osmose.
4.
Para permitir a troca de gases (O2/CO2),
necessária para a respiração do feto.
5.
Devido à diferença de densidades.
quarta-feira, 28 de março de 2012
PELE
Pele
I. INTRODUÇÃO
A pele
(cútis ou tez), em anatomia, é o órgão
integrante do sistema tegumentar (junto ao cabelo e pêlos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas), que tem por principais funções a
proteção dos tecidos subjacentes, regulação da temperatura somática, reserva de
nutrientes e ainda conter terminações nervosas sensitivas.
II. ANATOMIA
O nome
anatómico internacional é cútis. A pele é um dos maiores órgãos, constituindo
15% do peso corporal, cobrindo quase todo o corpo à exceção dos orifícios
genitais e alimentares, olhos e superfícies mucosas genitais.
III. HISTOLOGIA
A pele
apresenta três camadas: a epiderme, a derme
e o hipoderme subcutâneo (tecnicamente externo à
pele, mas relacionado funcionalmente). Há ainda vários órgãos anexos, como
folículos pilosos, glândulas sudoríparas e
sebáceas; ou penas, escamas e cascos.
A) Epiderme
A epiderme é
uma camada com profundidade diferente conforme a região do corpo. Zonas
sujeitas a maior atrito como palmas das mãos e pés têm uma camada mais
grossa e chegam a até 2 mm de
espessura. A epiderme é constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado . A célula principal é o
queratinócito (ou ceratinócito), que produz a queratina.
- Órgãos anexos da epiderme
- Folículo piloso:
produz uma estrutura maciça queratinizada;
- o pêlo, que é produzido por células
especializadas na sua raiz, constituindo o bulbo piloso.
B) Derme
A derme é um
tecido conjuntivo que sustenta a epiderme. É constituído por elementos
fibrilares, como o colágeno e a elastina e outros elementos da matriz
extracelular, como proteínas estruturais, glicosaminoglicanos, íons e água de
solvatação. É na derme que se localizam os vasos sanguíneos e linfáticos que
vascularizam a epiderme e também os nervos e os órgãos sensoriais a eles
associados. Estes incluem vários tipos de sensores:
- Corpúsculo de Vater-Pacini, sensíveis à
pressão.
- Corpúsculo de
Meissner com função de detecção de pressões de frequência
diferente.
- Corpúsculo
de Krause, sensíveis ao frio (pele glabra).
- Órgão
de Ruffini, sensíveis ao calor.
- Célula de Merckel, sensíveis a tacto e pressão.
III. TIPOS DE PELE
- Pele eudérmica: tem superfície lisa, flexível, lubrificante e umedecida.
- Pele graxa: aumento de secreção sebácea.
- Pele alípica: secreção sebácea insuficiente e secreção hídrica normal.
- Pele desidratada: caracterizada pela diminuição hídrica normal e secreção sebácea
normal.
- Pele hidratada: aumento de teor hídrico. Hiperidrose.
- Pele mista: ocorrência de pele graxa na zona central do rosto e pele alípica
nas bochechas.
IV. FISIOLOGIA (FUNÇÃO)
A pele é um
órgão muito mais complexo do que aparenta. A sua função principal é a protecção
do organismo das ameaças externas físicas. No entanto, ela tem também funções
imunitárias, é o principal órgão da regulação do calor, protegendo contra a
desidratação. Tem também funções nervosas, constituindo o sentido do tacto
e metabólicas, como a produção da vitamina D.
V. CICLO CELULAR DA PELE
A pele normal produz cerca de
1.250 células por dia para cada centímetro quadrado e
essas células são provenientes de 27.000 células. A duração normal do ciclo
celular da pele é de 311 horas, mas se reduz para 36 na pele psoriática.
VI. PATOLOGIA
A pele é um
importante órgão na clínica de várias doenças ou condições benignas que a
afectam principalmente ou primariamente outros órgãos.
- Acne - inflamação dos folículos pilosos
devido a infecção pela bactéria Propionibacterium
acnes.
- Alopécia - redução parcial ou total de pêlos
ou cabelos em uma determinada área de pele.
- Celulite - alteração do tecido subcutâneo e
gorduroso da pele causando irregularidades na superfície.
- Dermatite seborreica
- doença inflamatória da pele com etiologia auto-imune.
- Efélis ou sarda - é uma hiperpigmentação
fotorreactiva em alguns pontos da pele .
- Melanoma maligno
- tumor dos melanócitos da pele.
- Pelagra - dermatite devido a deficiência
vitamínica.
- Queimadura
- Tinha - infecção cutânea com fungos. A forma mais importante é o pé de atleta.
- Urticária, Eczema e Eritema multiforme
-reacções alérgicas da pele.
- Vitiligo - doença auto-imune da pele faz com
que determinadas regiões do corpo sofram despigmentação, ficando muito
mais clara que a pele normal, necessita de tratamento médico.
sistema respiratório
SISTEMA RESPIRATÓRIO
I. INTRODUÇÃO
Sistema respiratório é o conjunto de órgãos
responsáveis pela entrada, filtração, aquecimento, umidificação e saída de ar do nosso organismo.
Faz as trocas gasosas do organismo com o meio ambiente, oxigenando o sangue e
possibilitando que ele possa suprir a demanda de oxigênio do indivíduo para que
seja realizada a respiração celular. O processo de troca gasosa
no pulmão
— oxigênio
por dióxido de carbono — é conhecido como hematose pulmonar.
II. ÓRGÃOS
O sistema respiratório humano é
constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para
dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais,
a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os
alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
III. PROCESSO DA RESPIRAÇÃO NOS HUMANOS
Em condições normais de respiração, o
ar passa pelas fossas nasais onde é filtrado por pêlos e muco e aquecido
pelos capilares sanguíneos do epitélio respiratório
(tecido altamente vascularizado). Passa então pela faringe, laringe, traquéia,
brônquios, bronquíolos (lat. pequenos brônquios), depois alvéolos (onde
ocorre a hematose).
IV. FUNÇÃO
A função do sistema respiratório
é basicamente garantir as trocas gasosas com o meio (hematose), mas também
ajuda a regular a temperatura corpórea, o ph do sangue e liberar água.
Os componentes são nasofaringe, laringe,
traquéia
e os pulmões.
V. INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO
A inspiração e a expiração são
processos passivos do pulmão
já que ele não se movimenta, isso fica a cargo do diafragma, dos músculos
intercostais e da expansibilidade da caixa torácica, que garante a conseqüente
expansão do pulmão graças à coesão entre pleura parietal
(fixa na caixa torácica) e a pleura
visceral (fixa no pulmão).
VI. VIAS RESPIRATÓRIAS
São assim denominadas as estruturas
responsáveis pelo transporte do ar aos pulmões no organismo humano. Essas
estruturas são anatomicamente separadas em:
- Fossas nasais
(nasofaringe)
- Faringe
- Laringe
- Traquéia
- Brônquios,
subdivididos em:
- Brônquios principais
- Brônquios lobares
- Brônquios segmentares
- Bronquíolos
(respiratórios e terminais)
- Alvéolos
O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é
a mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das fossas
nasais até os brônquios. Esse epitélio é responsável pela filtração,
aquecimento, e umidificação do ar inspirado. A filtração é possível graças à
presença de muco secretado pelas células caliciformes e dos cílios que orientam
seus batimentos em direção à faringe, impedindo a entrada de partículas
estranhas no pulmão; enquanto o aquecimento é garantido pela rica
vascularização do tecido,
principalmente nas fossas nasais.
VII. OUTROS TIPOS DE RESPIRAÇÃO
- BRANQUIAL: tipo de
respiração típico de animais que vivem na água. EX.: PEIXES, CAMARÕES
- CUTÂNEA: tipo de
respiração típico de animais que vivem em locais úmidos. EX.: MINHOCA, ANFÍBIOS QUANDO EM FORMA LARVAL
- TRAQUEAL: tipo de
respiração típico de animais de peso leve. EX.:
INSETOS
- FILOTRAQUEAL: tipo
de respiração típico de animais que não possuem uma boa estrutura
locomotora.EX.: ARACNÍDEOS
- PULMONAR: tipo de
respiração típico de grande porte. EX.: ANFÍBIOS (FASE ADULTA) RÉPTEIS,AVES E MAMÍFEROS
sistemas excretores
SISTEMAS EXCRETORES
I. INTRODUÇÃO
Designa-se
como sistema excretor qualquer conjunto de órgãos que, num organismo, é
responsável pela manutenção do meio interno, regulação do teor de água e sais
minerais e eliminação de resíduos nitrogenados formados durante o metabolismo celular.
II.
TIPOS DE SISTEMAS NOS HUMANOS
No ser humano podemos considerar como
sistemas excretores o sistema urinário (onde é produzida a urina) e a pele (que produz suor
através das glândulas sudoríparas). O sistema respiratório, ao eliminar dióxido de carbono, que é um dos principais
resíduos da respiração celular.
III.
FUNÇÃO
Eliminar as substâncias que estão em
excesso, para manter o equilíbrio, chamado de equilíbrio dinâmico, que é
fundamental para o bom funcionamento da célula com o
meio. Homeostase.
IV.
CONCEITOS BÁSICOS
- Micção: Ato de urinar;
- Substância diurética: Aumenta a formação
da urina;
- Cálculo
Renal: Pedras nos rins ou Ureter, causada pela má alimentação
e a falta de água.
V. COMPONENTES DO SISTEMA URINÁRIO
HUMANO E FORMAÇÃO DA URINA
ÓRGÃOS DO SUH:
RINS,URETERES,BEXIGA URINÁRIA E URETRA
Néfronio - Unidade
funcional dos rins;
- Etapas da atividade renal em cada
néfron:
01. Ultrafiltração renal nos glomérulos.
Passagem de água,
íons, aminoácidos, glicose e vitaminas do plasma para a cápsula de Bowman.
02. O filtrado glomerular passa para o
túbulo contorcido proximal, ocorrendo transporte activo de sódio de
volta para o sangue. Processo este estimulado pelo hormônio chamado aldosterona
(das supra-renais).
03. Na alça de Henle, há
reabsorção de água, e a urina primária torna-se mais concentrada. Este é o
local de maior reabsorção de água.
04. No túbulo
contorcido distal volta a acontecer o transporte activo, com reabsorção de
glicose e aminoácidos. Mas neste local também há reabsorção passiva de água,
estimulada pelo ADH (hormônio antidiurético).
05. O líquido que chega nos tubos
colectores já não contém mais aminoácidos, glicose ou vitaminas, o seu teor
de água é relativamente pequeno, e ele já pode ser considerado urina.
- SUBSTÂNCIAS REABSORVIDAS: Água, Glicose, Eletrólitos, Aminoácidos,
Vitaminas;
- SUBSTÂNCIAS EXCRETADAS: Água, Uréia, Ácido Úrico, Amônia,
Creatinina, Resíduos metabólicos; Controle Hormonal da Diurese: ADH - Hormônio Anti-Diurético;
- Produção na Hipófise (glândula do cérebro que produz e armazena hormônios); -
Actua no Néfron aumentando a reabsorção, e portanto diminuindo a diurese.
Obs: O álcool inibe a produção de ADH,
aumentando assim a diurese.
Diabetes insípida : - Diminui a produção do ADH; -
Poliúrica; - Desidratação intensa; - Sede excessiva;
VI.
EXCREÇÃO NOS ANIMAIS:
- Difusão Direta: Invertebrados inferiores, com exceção dos
platelmintos que possuem célula-flama, especializada na excreção. Os anelídeos
possuem nefrídias e os insetos fazem sua excreção através dos túbulos de
Malpighi;
- Rins: Todos os vertebrados fazem excreção através dos rins;
- Pronefros: Próximos à cabeça, estão tubos em nefróstoma, presentes
nos platelmintos;
- Mesonefros: Região média do corpo, tubos com nefróstoma e
glomérulos. Como nos peixes e anfíbios;
- Metanefros: Região
posterior do corpo, apenas com glomérulos. Répteis, aves e mamíferos.
VII. PRINCIPAIS
CATABÓLITOS
- Amônia: Excretada por animais aquáticos, muito solúvel em água
e muito tóxica, por isso deve ser diluída em alto volume de água. Chamados de
amoniotélicos.
- Uréia: Excretada por animais terrestres não ovíparos (anfíbios
e mamíferos), menos tóxica que a amônia. O que representa uma economia hídrica.
Chamados de ureotélicos.
- Ácido Úrico: O menos tóxico dos três, e também o menos solúvel em
água. Excretado por insetos e vertebrados ovíparos terrestres (maioria dos
répteis e aves). Chamados de uricotélicos.
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