quarta-feira, 4 de abril de 2012

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domingo, 1 de abril de 2012

H1N1, GRIPE A OU GRIPE SUÍNA

Influenza A H1N1: A nova Gripe (Gripe suína) http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Diagram_of_swine_flu_symptoms-numbered.svg 1. Introdução Desde abril de 2009 os noticiários têm dado ênfase a uma nova gripe que, segundo a Organização Mundial de Saúde, foi considerada uma pandemia, isto é, uma doença que afeta um grande número de pessoas ocorrendo, praticamente, em todo o mundo. Trata-se da gripe “A”, outrora denominada de gripe suína, uma vez que seu causador, o vírus H1N1, fora isolado pela primeira vez num porco, em 1930. Com as seguidas modificações em seu material genético, as chamadas mutações, o vírus tornou-se capaz de vencer a barreira interespecífica e, agora, infecta também seres humanos. O índice de mortalidade da doença oscila entre 0,2 e 0,4% dos casos, o que está muito próximo da gripe clássica. Uma característica forte da gripe A é rápida instalação do vírus nos pulmões, o que ocasiona complicações respiratórias que merecem atenção especial, devido à severa insuficiência respiratória. Também podem ocorrer lesões graves nos músculos, o que pode afetar os rins e o coração, com risco de morte. Como os sintomas da gripe A se confundem com as de uma gripe comum, a procura por atendimento médico deve ser imediata, assim que os sintomas gripais ocorrem e a pessoa tem (ou teve) contato com pessoas que foram infectadas com o vírus influenza A ou, ainda, que moram em locais com registro de casos da nova gripe. Não é recomendado que a pessoa com sintomas passe 48 horas sem procurar atendimento médico. O alerta deve ser levado ainda mais a sério, caso a pessoa esteja inclusa em grupo de risco, que são: * Idosos à Pessoas com mais de 65 anos apresentam maior vulnerabilidade de saúde em decorrência da idade. * Crianças com menos de dois anos de idade; * Gestantes; * Obesos à as pessoas obesas, frequentemente, apresentam dificuldades respiratórias; * Pessoas doentes do coração, dos pulmões, dos rins, com hipertensão ou diabetes; * Pessoas com imunidade reduzida como, por exemplo, quem faz quimioterapia ou realizou algum transplante; * Portadores de anemia falciforme. 2. Medidas Preventivas Básicas De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1. Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença. Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe A. Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiéis evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos. E mais... Sendo possível, disponibilizar álcool gel para alunos, professores e funcionários. Evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; Evitar contato com outras pessoas (abraçar, beijar, etc.) Manter superfícies limpas utilizando álcool gel ou solução clorada É importante que o ambiente seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias Manter portas e janelas sempre abertas para uma boa circulação de ar Criar atividades lúdicas que ensinem as crianças a lavar corretamente as mãos Mantenha hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física Durante o período de afastamento evitar frequentar locais com aglomerados de pessoas ou visitar parentes e amigos (principalmente crianças, idosos, gestantes e pessoas com outras doenças) Em locais em que a doença esteja ocorrendo, usar máscaras cirúrgicas (comuns) Pessoas que já contraíram a doença estão naturalmente imunizadas como o que ocorre com outras doenças como a rubéola e a catapora. Contudo, caso o vírus sofra alguma mutação, originando nova cepa (termo comum na microbiologia e que tem o significado de variedade), a doença pode reincidir, como o que ocorre com a gripe comum, devido à grande variedade de cepas virais. Há vacina para a doença. 3. Grupos de risco Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles: Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sistema imunológico baixo. Doentes crônicos Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos Asmáticos Portadores de doença obstrutiva crônica Problemas hepáticos e renais Doenças metabólicas Doenças que afetam o sistema imunológico Obesos

Molécula sintética que desativa tumores


Cientistas desenvolvem molécula sintética que desativa formação de tumores

Barcelona, 28 fev (EFE).- Pesquisadores espanhóis sintetizaram uma molécula em laboratório que ativa de forma controlada uma resposta imunológica contra a proliferação de tumores.
A revista de referência em pesquisa "The Journal of Immunology" publica as conclusões do experimento, que demonstra a efetividade da nova molécula em ratos, informou nesta terça-feira em comunicado a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB).
A equipe de pesquisadores é formada por cientistas desta universidade e do Conselho Superior Espanhol de Pesquisas Científicas (CSIC).
Após a administração da molécula, os pesquisadores observaram nos ratos uma redução drástica na formação de metástases nos pulmões.
Existe um tipo de glóbulo branco, os linfócitos iNKT (Natural Killer T Cells), que lutam contra as infecções e contra os tumores liberando proteínas, as citocinas, que ativam a resposta imune, destruindo as células infectadas ou malignas.
Para realizar este processo protetor, estes glóbulos devem receber um sinal de ativação, como uma espécie de interruptor de luz que a ciência tenta criar de forma artificial para poder controlar.
Os cientistas trabalham há alguns anos em um glicolípido, o alfa-galactosiceramida, que se acopla aos receptores e desencadeia a resposta imunológica, mas as provas clínicas revelaram ultimamente que é pouco efetivo porque é potente demais.
Os pesquisadores da UAB e do CSIC desenvolveram uma molécula muito similar à alfa-galactosiceramida, mas com pequenas mudanças em sua estrutura.
A nova molécula, batizada como HS44, se encaixa bem aos receptores dos linfócitos iNKT e se desassocia mais rapidamente, o que reduz sua potência e permite que se ative de forma mais eficiente e controlada a resposta imunológica.
Nos testes com ratos, a HS44 inibiu a metástases em pulmões, resultados que abrem as portas a novas aplicações terapêuticas no futuro. EFE

experimento sobre osmose




Osmose

Este experimento tem por objetivo observar o processo de osmose através da membrana de um ovo.

QUESTÃO PRÉVIA

É possível introduzir ou retirar matéria de um ovo sem quebrá-lo ou perfurá-lo? Justifique sua resposta.

TEMPO PREVISTO – 4 a 5 dias.

MATERIAL E REAGENTES

*              2 béqueres de 300 mL (ou copos de vidro incolor)
*               1 colher de sopa
*               2 ovos de tamanhos iguais
*               250 mL de vinagre
*               250 g de açúcar


PROCEDIMENTO
Lave um ovo somente com água e coloque-o num béquer contendo cerca de 250 mL de vinagre. Durante 5 a 10 minutos, observe o que acontece. Ocorre alguma reação química? Anote todas as suas observações. Deixe o sistema em repouso por pelo menos um dia. Ao lado, deixe o outro ovo para comparação.
Após um dia ou mais, observe se houve alterações no sistema. Quais? Compare o tamanho do ovo mergulhado no vinagre com o do outro ovo. Com cuidado, para não romper a membrana do ovo, retire o vinagre do béquer segurando o ovo. Observe se o ovo ainda tem casca. A seguir, lave-o apenas com água, recoloque-o no béquer e adicione cerca de 250 mL da solução fria supersaturada de açúcar. Observe se ocorre alguma reação. O ovo flutua ou fica no fundo do béquer? Deixe o sistema em repouso por pelo menos mais um dia. Após esse período, retire cuidadosamente o ovo da solução de açúcar, lave-o e compare seu tamanho com o do outro ovo.
Preparo da Solução
*      Solução supersaturada de açúcar - adicione 250 g de açúcar a cerca de 250 mL de água quente e continue aquecendo e mexendo até que a dissolução seja completa. A solução ficará amarelada e viscosa.

DISCUSSÃO
Na primeira parte deste experimento, após o consumo da casca do ovo na reação com o ácido, o ovo fica envolvido apenas por uma membrana. Essa membrana é semipermeável, pois permite a passagem da água de uma solução mais diluída (meio hipotônico) para uma mais concentrada (meio hipertônico): esse processo de transferência da água através da membrana semipermeável é conhecido como osmose. No caso do ovo sem casca imerso no vinagre, a água da solução (vinagre) entra no ovo porque a concentração de solutos dentro do ovo é maior do que no vinagre. No caso do ovo inchado com água, em contato com a solução de açúcar, a água sai do interior do ovo porque a concentração de solutos no ovo agora é menor do que na solução.
O processo de osmose está presente em muitos mecanismos de transporte celular, principalmente entre células vegetais e microorganismos unicelulares. No caso dos vegetais ocorre o transporte de água do solo úmido (meio hipotônico) para o interior da raiz (meio hipertônico). No caso de microorganismos unicelulares, geralmente com concentrações de solutos bem maiores que o meio externo (água doce), ocorre transporte contínuo de água para o seu interior; para não estourar, o microorganismo precisa bombear para fora o excesso de água. O contrário ocorre em microorganismos unicelulares de água salgada, havendo gasto de energia para repor a perda de água para o meio exterior mais concentrado, impedindo que o microorganismo murche.

OBSERVAÇÕES
1 - A casca do ovo é formada, em grande parte, de carbonato de cálcio (CaCO3). Quando se coloca o ovo em contato com o vinagre, observa-se a evolução de gás carbônico devido à seguinte reação:
2H+(aq) + CaCO3(s) ® CO2(g) + H2O(l) + Ca+2(aq)
2 - Um fenômeno físico que também pode ser observado no início do experimento, é a flutuação do ovo com casca, associada à formação de uma camada de bolhas na superfície. Ocorre que a densidade do conjunto ovo/camada de bolhas é menor que a densidade só do ovo. A este fenômeno dá-se o nome de empuxo.

QUESTÕES
  1. Com relação ao aspecto físico, qual a diferença de um milho verde cozido em água com sal de outro cozido somente em água? Justifique.
  2. Como você pode usar o fenômeno da osmose para a conservação de alimentos?
  3. Você acha que peixe de água doce sobrevive em água do mar e vice-versa? Justifique.
  4. Do ponto de vista biológico, por que a membrana do ovo tem que ser permeável?
  5. Você observou que o ovo sem casca ficou submerso na solução de vinagre e flutuou na solução saturada de açúcar. Explique porque.
RESPOSTAS
1.    O milho verde cozido em água com sal murcha devido à perda de água para a solução, por osmose.
2.    A adição de sal à carne, por exemplo, faz com que a carne desidrate, ficando imprópria para o desenvolvimento de microorganismos.
3.    Com exceção de algumas espécies que se adaptam aos diferentes meios, não, por causa do fenômeno de osmose.
4.    Para permitir a troca de gases (O2/CO2), necessária para a respiração do feto.
5.    Devido à diferença de densidades.